Já tinha ouvido falar, mas não conhecia, Mirandela é bonita sim senhor!
O cheirinho a fumeiro que pairava no ar e a posta mirandesa , que devoramos ao jantar, quase me fazia esquecer a razão da minha viagem a Mirandela.
Pois é!!! No dia seguinte, casavam o Carlos e a Sofia! Eram 10:30 da noite e ainda não tinha conseguido falar com nenhum deles pessoalmente.
Como anfitriões, estavam a receber à boa maneira transmontana, os convidados que tinham chegado do estrangeiro.
Às 23:00 horas ( quando a noiva deveria estar a descansar) recebo uma chamada da Sofia a pedir desculpa pelo atraso e lá fomos ao seu encontro conhecer Mascarenhas ( aldeia dos noivos a 9km de Mirandela) onde iriam estar no sábado de manhã.
Ficou tudo combinado! Às 9:00 am do sábado as máquinas começariam a disparar e o video a gravar.
Assim foi ! No Sábado pela manhã saímos da residencial para casa do Carlos mas confesso que levava dois receios: que a trovoada anunciada aparecesse e que o Padre da aldeia nos pusesse (a mim e ao Alex operador de câmara) num cantinho para não atrapalhar a missa.
Em casa do Noivo, bastou um horinha para fazer algumas fotos e aproveitar a Igreja como pano de fundo.
O Carlos à primeira vista parece um rapaz tímido, mas colabora bastante e facilita muito o resultado final.
Chegámos à casa da Sofia ( bastante mais recheada de convidados) estava tudo um pouco atrasado. Enquanto se davam os nós nas gravatas se vestiam as crianças e se punha o véu à Noiva,
nós íamos fotografando e gravando esta divertida balbúrdia Transmontana.
A Sofia dizia: - "Pedro! Já sabes! Não quero poses... Vai apanhando o momento!"
E, de facto, momentos não faltaram.
Na Igreja, o meu primeiro medo desapareceu, o Padre (de 26 anos ) colaborou e deixou-nos trabalhar à vontade. Foi uma cerimónia muito bonita carregada de sentimento, lágrimas e sorrisos.
O copo d'água foi num espaço de turismo rural de muito bom gosto.
Depois da valsa da praxe, em que os Noivos tiveram nota 10, a pista encheu com todos os convidados e aquilo é que foi bombar!!!
Obrigado pela confiança e simpatia com que fomos recebidos.
Quase me esquecia... Em vez da trovoada anunciada, houve fogo de artifício para o corte do bolo.
Pedro Taborda
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